Já ouviu falar em Advocacia Humanizada? Esse termo, que se tornou bastante popular nos últimos tempos, reflete uma nova era da prestação de serviços advocatícios. Entender o que significa e adaptar-se a isso é fundamental para agregar mais valor ao que você, advogado, faz, e escapar da briga por preços e da concorrência comum.
O mundo mudou. Embora a justiça brasileira ainda esteja atrelada a certas burocracias, é preciso adotar uma abordagem mais humana e moderna em relação a todo o trabalho, especialmente aquele executado pelo advogado. Afinal, tem contato direto com o cliente e precisa entender suas dores de forma profunda.
Por que investir na advocacia humanizada?
Hoje em dia, as pessoas, o mundo e a sociedade como um todo passam por uma crive de existência gravíssima. A intolerância, a falta de paciência e até rotinas robotizadas e cansativas estão gerando cada vez mais desconforto, empatia e falta de atenção para com os sentimentos, desejos e necessidades do outro. Isso faz com que a prestação de serviços se torne cada vez mais robótica e menos empática. As tarefas são escaláveis, mas o jeito de cuidar do cliente acaba, muitas vezes, ficando de lado.
A crença popular em relação ao advogado é de que se trata de um profissional frio e até pouco confiável. A prestação de serviços pode ser excelente, mas a questão humana passa longe da opinião pública. Isso nem sempre tem relação com experiências reais. Muitas vezes, trata-se de pré-julgamento, mas também pode representar uma realidade comum: advogados nem sempre sabem como gerar empatia, seja pela rotina cansativa e acelerada ou por qualquer outro motivo.
Assim, é fundamental praticar a advocacia de forma cada vez mais humanizada. Não é nem questão de oferecer um diferencial competitivo, já que isso é o mínimo que se espera de qualquer profissional hoje em dia. Além disso, cada vez mais advogados tendem a investir na humanização. Contudo, enquanto isso não se torna uma realidade uniforme, o advogado que se mostra humano e pratica serviços de forma empática gera reconhecimento por parte de quem o contrata.
Mesmo com o acúmulo de trabalho e de afazeres do dia, é importante salientar e informar ao cliente que o problema dele também é importante como o dos demais. A transparência, a franqueza, a honestidade e a sinceridade são valores fundamentais para esta troca humanizada na hora do atendimento.
O fator satisfação
Cliente satisfeito é cliente que recomenda, e todo advogado adora uma boa recomendação. Afinal, isso ajuda a pagar as contas e fortalece o melhor tipo de publicidade – a boca a boca, que é gratuita e construída com base na confiança. Afinal, ninguém segue uma recomendação sem confiar na pessoa, e ninguém recomenda um serviço no qual não confia, certo?
Existem e continuarão existindo clientes difíceis de lidar, situações complicadas e até desagradáveis. Mas, o advogado não deve se abater. Ser mais empático e trabalhar de forma humanizada é algo que deve acontecer com todo profissional que lida com pessoas.
A mudança deve partir de dentro, e não devemos esperar que os outros nos vejam dessa forma. Precisa ser natural e ir de encontro com o que seus clientes precisam. Afinal, o cliente tem uma necessidade e o seu caso não é apenas mais um número ou outro processo. É uma vida que depende do seu trabalho, sonhos, direitos e objetivos. Enxergar isso e demonstrar essa visão é imprescindível na advocacia humanizada.
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