A rotatividade em clínicas médicas pode se mostrar como um grande problema, especialmente em 2021, onde ainda temos o fantasma da pandemia para nos assombrar. Veja, embora as vacinas já sejam uma realidade, ainda não existe qualquer previsão otimista de uma vacinação em massa e, por consequência, imunização da população.
Com as variantes do coronavírus que surgem após mutações e o risco de uma nova ameaça biológica emergir de qualquer canto do planeta, é preciso ter cuidado e pensar a longo prazo. É sobre isso que vamos falar hoje.
Colocando um fim à rotatividade em clínicas médicas
Rotatividade não se resolve da noite para o dia, principalmente em clínicas médicas. Os motivos que levam à rotatividade precisam ser identificados e eliminados, como acontece em qualquer outra empresa. Ao contrário do que muitos gestores pensam, dar bônus e alguns benefícios pode não ser suficiente para resolver o problema, e apenas atrasa algumas consequências.
Os motivos mais comuns para a rotatividade em clínicas médicas são o desejo do médico de ter sua própria clínica ou consultório, ou melhor organização, melhores salários e a busca por um ambiente mais amigável.
Algumas clínicas podem ser realmente desorganizadas. Imagine não ser avisado que uma consulta foi cancelada e ir trabalhar à toa, sendo que você poderia ter aberto o horário para uma outra consulta, talvez até em outra clínica… Essas situações são bastante desgastantes.
Já no que tange aos ambientes, muitas clínicas podem ser competitivas demais, o que também gera algum desgaste nos profissionais, que constantemente têm que provar que são capazes de fazer o próprio trabalho para se manter sob os holofotes.
A guerra de egos é um problema sério e que contamina o ambiente. Mesmo profissionais ingressantes podem acabar entrando na “pilha” e se tornando competitivos, sem nem perceber. E isso não acontece apenas em clínicas médicas, é um problema que atinge vários segmentos empresariais, não somente no Brasil. Por isso, é necessário entender onde estão os erros e começar a trabalhar em correções – que podem levar bastante tempo para ter algum efeito concreto.
Identificando fatores da desmotivação
O primeiro passo é, sem dúvida alguma, conversar. Ouvir os profissionais que trabalham com você é o início da jornada para reduzir a rotatividade em clínicas médicas. Quando você se dispõe a escutar os problemas e possíveis melhorias, traz o time para perto e demonstra que está decidido a realizar mudanças reais na forma de conduzir os negócios.
Se possível, realize conversas individuais, sem qualquer tipo de pressão, e ao reunir todas as informações, analise o que você obteve. Há padrões. Os médicos provavelmente farão algumas várias reclamações em comum, o que demonstra que o problema é facilmente percebido.
Outros desafios estarão inclusos, e eles não devem ser tratados com menor importância. É preciso elencar todos os problemas e entender quais podem ser solucionados de imediato e quais demandam planos de ação a médio e longo prazo.
A partir disso, você pode começar a traçar as melhorias para os problemas mais práticos de resolver, aqueles que podem ser solucionados imediatamente. Quanto antes forem realizadas essas mudanças, menor será a toxicidade do ambiente. Deixe todos cientes de que você está engajado nisso e que irá realizar modificações.
Além disso, compartilhe os planos de ação para outras correções que demandam mais tempo. Deixe que a equipe saiba como está o andamento dos processos, quais são as metas da clínica e como todos podem participar para que elas sejam alcançadas. Participação, coerência e “chegar junto” facilitam a redução da rotatividade em clínicas médicas.
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